Ensino à distância: “Reformular completamente os critérios de avaliação”
Testemunho e propostas de professor do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Secundário.
Professor do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Secundário no Agrupamento de Escolas Júlio Dantas, Lagos identifica um conjunto de problemas no Ensino à distância:
– Orientações ministeriais sobre os modos de aplicação do E@D vagas e pouco consistentes
– Má qualidade das videoaulas e videoreuniões (neste caso sobretudo através do googlemeet, segundo indicações do Conselho Pedagógico)
– Insistência na avaliação, no caso do 3º Ciclo, sem que as condições à distância o permitam fazer com equidade e qualidade pedagógica, e quando já há dois períodos letivos avaliados
– insistência de alguns professores na penalização da falta de participação dos alunos no E@D, indiferentes à situação social e económica nacional
E avança com propostas:
– Criar estruturas de consulta OBRIGATÓRIA para o processo decisório do ministério, ligadas aos vários agentes representativos do setor (alunos, pais, professores, funcionários administrativos e auxiliares)
– Criação de um sistema nacional (por exemplo, a partir da já existe plataforma INOVAR) de comunicação, com segurança atestada, que possibilite a comunicação vídeo em segurança e qualidade.
– Reformular completamente os critérios de avaliação para parâmetros que se adequem ao E@D e com um mínimo de equidade e igualdade nacional